O Burnout tem sido assunto recorrente entre criadores de conteúdo e anunciantes. Entenda seus efeitos e como evitar que aconteça.
O Gaveta recentemente produziu um conteúdo para o seu canal no YouTube falando um pouco sobre o Burnout, mas o fato é que o assunto tem sido uma preocupação de várias áreas do mercado, visto que o problema está visivelmente se agravando pelo mundo todo. Mas afinal, quais os perigos do Burnout para os influenciadores digitais? O que é o Burnout e como pode ser evitado?
Não existe uma definição fechada para Burnout, mas é possível dizer que ele é caracterizado pelo esgotamento mental, que acontece principalmente em decorrência do trabalho e que é frequentemente acompanhado de sintomas físicos.
Apesar de ainda não constar na Classificação Internacional de Doenças (CID) – a próxima edição será publicada apenas em 2022 – o Burnout já é considerado um fenômeno global, sendo o Brasil o segundo país da lista em percentual de pessoas economicamente ativas que alegam já terem sofrido do problema.
Uma pesquisa da consultoria de benefícios Mercer Marsh mostrou que projetos de saúde mental são prioridade em 2020: 30% das organizações querem implantar iniciativas e 46% afirmam já ter alguma prática implementada. Outro ponto é que o problema parece estar ligado à geração Millennial. De acordo com especialistas, esta geração está mais propensa a sofrer com a pressão do trabalho.
Mas como o burnout afeta criadores de conteúdo digitais?
O trabalho com a internet e com o público pode ser extremamente exaustivo e desgastante. Muitas vezes, influenciadores produzem conteúdo em tempo integral para, pelo menos, uma de suas mídias sociais. A cobrança por resultados e entregas, associada aos tão comuns comentários de haters e à alta exposição de suas vidas e imagens, pode acarretar o burnout nos creators.
O que fazer para evitar o Burnout?
É preciso debater mais sobre os limites do trabalho de influenciadores digitais e de sua relação com o público e o mercado, para evitar que problemas como o burnout, a depressão e a ansiedade, por exemplo, deixem de ser cada vez mais comuns entre esses profissionais.
É importante que as marcas e agências compreendam que os influenciadores precisam de prazos maiores para entregar conteúdos, a fim de que tenham tempo de planejar as suas criações e, assim, ter uma rotina de trabalho menos massante. Outro ponto crucial é respeitar os limites dos influenciadores, atentando aos sinais de esgotamento mental.
O Burnout precisa ser uma preocupação de todos os envolvidos nas campanhas porque, se o influenciador é afetado, então todos os resultados e objetivos de marketing traçados ficarão comprometidos, bem como a originalidade da produção e, consequentemente, a adesão do público à ação. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Fonte dos dados: Revista Exame