Você sabe o que é criptozoologia? De acordo com a Wikipédia, “Criptozoologia é o estudo de espécies animais lendárias, mitológicas, hipotéticas ou avistadas por poucas pessoas”. Como você sabe que a Wikipédia é uma fonte quase nunca confiável, eu procurei especialistas de verdade e perguntei a opinião deles – ou seja, fui para o bar com meus amigos. Acho que a nossa conclusão é mais precisa do que a da Wikipédia: criptozoologia é papo de maluco.
Um exemplo de criptozoologia são as misteriosas criaturas subaquáticas, um tema que dá tanto pano para a manga que o Philipe Kling escreveu um artigo inteiro sobre o assunto – diferente de mim e dos meus amigos, que só ficamos rindo mesmo – e literalmente mergulhou no mito e trouxe de lá do fundo suas origens, pesquisas derivadas dos boatos, exemplos de criaturas pré-históricas supostamente extintas que já foram encontradas no nosso mundo atual e ainda dissertou sobre quais hipóteses são prováveis e quais são descartáveis.
O que eu acho interessante na abordagem do Philipe Kling sobre o mito da criatura do fundo é que ele não é tão técnico ao ponto de alienar um leitor casual, mas também reúne fontes e evidências o suficiente para iniciar um debate saudável. Convenhamos, se você assistir Discovery Channel, mais cedo ou mais tarde vai assistir a um barbudo falando de teorias mirabolantes como se elas bastassem para provar sua veracidade, tanto quanto também pode encontrar quem ri desses barbudos e só desqualifica qualquer coisa que eles falam. O diferencial do Kling é que ele não vai enfiar nenhuma dessas duas opções goela abaixo, ele vai simplesmente reunir as provas e sintetizar as pesquisas de forma que você possa gerar sua própria opinião – e descobrir uma porrada de curiosidades e histórias pitorescas no caminho.
E sabe o que mais o Philipe Kling faz? Umas esculturas muito maneiras. Já que estamos falando da criatura do fundo, dá uma olhada nesse busto de dragão serpente que o cara fez: goo.gl/4VOcAF.
Se você for explorar os lagos e rios atrás de monstros, o máximo que vai conseguir é uma ferroada de arraia ou uma queimadura de água viva, sem falar na insolação. Numa boa, eu lhe sugiro duas maneiras de gastar menos dinheiro e chegar mais perto de monstros marinhos inexistentes: 1. Esse busto de dragão sai mais barato e dá mais assunto para o bar do que a viagem. 2. A mesa do bar com os amigos não tem risco de ferroada de arraia, de queimadura de água viva e nem de insolação e você ainda pode falar do artigo do Mundo Gump sem parecer um maluco do Discovery Channel.
E dá uma conferida na matéria completa d’A Criatura do fundo aqui: http://www.mundogump.com.br/criatura-do-fundo/
Fica a dica. 😉